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Um dos assuntos relacionados ao câncer de mama, que mais traz insegurança ao cotidiano das mulheres, é a questão de os anticoncepcionais contribuírem para desenvolvimento da doença.




Muitas mulheres tem receio de tomar o medicamento por medo, ou vivem com o medo, pois necessitam tomar o medicamento.




As pílulas anticoncepcionais produzidas a muitos anos atrás de fato elevavam o risco de se ter câncer de mama, uma vez que eram produzidas contendo altas doses de estrógeno e este é um hormônio que estimula a multiplicação das células. Atualmente, os anticoncepcionais orais são produzidos de uma forma diferente, dosando de maneira ideal os hormônios justamente para melhorar a qualidade de vida de suas usuárias.




Inclusive, estudos recentes comprovam que os anticoncepcionais atuais, auxiliam na prevenção do câncer de ovário (em 33%), câncer de endométrio (em 34%) e câncer de intestino (em 19%). Além de auxiliarem no tratamento e controle de sintomas de outras doenças ginecológicas.




Mas um estudo realizado na Dinamarca, concluiu que a incidência de câncer de mama é maior para as usuárias de anticoncepcionais do que para aquelas que não fazem seu uso. Além disso, também afirmaram que o risco aumenta, à medida que o tempo de uso também aumenta, ou seja, aquelas que fazem uso do medicamento a mais tempo, têm mais risco de apresentar a doença.




A pesquisa foi realizada com cerca de 1,8 milhão de mulheres dinamarquesas, na faixa etária de 15 a 49 anos. Dentre estas haviam aquelas que não tinham tido câncer, não tinham tromboembolismo ou não tinham feito tratamento para infertilidade. O estudo acompanhou as pacientes por um tempo médio de 10 anos e neste período foram identificados 11.517 novos casos de câncer de mama. Que neste caso, foi maior do que o esperado para cada 7.960 usuárias de anticoncepcionais hormonais.




Ao se comparar os dados das mulheres que tomaram o medicamento com os de mulheres que nunca haviam tomado anticoncepcional, observou-se um aumento de 20% de risco. Não houve aumento de risco para aquelas que ingeriam o contraceptivo há menos de cinco anos e o risco foi maior para aquelas que usavam o medicamento há mais de 10 anos. Outro fator que interferiu nos dados, foi a idade, a qual quando acima dos 40 anos, também se aumentava o risco.


Apesar dos dados deste estudo, os próprios autores dizem que a ameaça ligada a estes contraceptivos ainda é pequena. Muitos especialistas no assunto dizem que não há necessidade de suspender o uso do medicamento, o ideal é que se discuta com seu médico as possibilidades, e os possíveis riscos de manter este medicamento. Apesar de trazer risco de câncer, este risco é relativo e depende de muitos outros fatores, além de também prevenir muitas outras doenças.

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